A teoria mais aceita é de que o meteorito encontrado na Cratera de Chicxulub, na Península de Iucatã[3] , foi o responsável pela extinção, ao colidir com a Terra e originar uma grande explosão que carbonizou bilhões de animais instantaneamente, levantando também uma nuvem de poeira tão espessa que bloqueou o calor do sol e transformou o planeta em um local extremamente frio, em um evento meteorológico similar ao inverno nuclear, eliminando as espécies sobreviventes, com exceção dos dinossauros emplumados e dos seres mamíferos, que tinham a capacidade de se adaptar para sobreviver em climas de baixas temperaturas podendo assim viver no novo ambiente[4] [5] . Provavelmente o sangue quente de dinossauros emplumados e mamíferos é um fator a ser considerado para explicar sua sobrevivência; entretanto, a teoria do "sangue quente", não explica a sobrevivência de animais poiquilotérmicos, como tartarugas, sapos e crocodilos[6] ou o desaparecimento de dinossauros de sangue quente não emplumados[7] . O registro fóssil indica que os dinossauros emplumados evoluíram dos terópodas durante o período jurássico, e, após o evento da extinção em massa, deram origem as aves modernas, e os mamíferos sobreviventes evoluíram até dar origem ao ser humano atual.[8] [9] [10]
Usando evidências fósseis, os paleontólogos identificaram mais de quinhentos diferentes gêneros e mais de mil diferentes espécies de dinossauros, alguns sendoherbívoros, outros carnívoros, assim como havia também espécies bípedes e quadrúpedes. Muitas espécies possuíam estruturas como chifres ou cristas (Triceratopo), e alguns grupos chegarem a desenvolver modificações esqueléticas, como armaduras ósseas (Anquilossauro) e espinhas (Espinossauro). Estes animais variavam muito em tamanho e peso, com dinossauros terópodes adultos medindo menos de cinquenta centímetros (Compsognato), enquanto as maiores saurópodes podiam chegar a uma altura de cerca de vinte metros (Argentinossauro).[11]
Embora a palavra dinossauro signifique "lagarto terrível", esses animais não eram lagartos, e sim répteis, com uma postura ereta distinta não encontrada em lagartos. Durante a primeira metade do século 20, a maior parte da comunidade científica acreditava que os dinossauros eram lentos e sem inteligência, no entanto, a maioria das pesquisas realizadas desde a década de 70 indicaram que estes animais eram ágeis, com elevado metabolismo e com numerosas adaptações para a interação social, com certos grupos, principalmente os terópodes, sendo considerados os animais mais inteligentes de todos os tempos. O primeiro dinossauro a ser descrito foi o Megalossauroem um trabalho publicado por William Buckland em 1824, apesar de que o naturalista Gideon Mantell já havia descoberto em 1822 o fóssil de um Iguanodonte, mas somente publicou a descrição em 1825.[12]O termo Dinosauria foi proposto em 1842 por Richard Owen para classificar os grandes esqueletos de répteis extintos que haviam sido recém-descobertos noReino Unido. A palavra, em latim, deriva do grego δεινός σαῦρος, que significa lagarto terrível, apesar desses animais serem répteis, e não lagartos. O termoDinosauria, em português, é adaptado como Dinossauro.
Esses animais, assim como todos os demais seres vivos, existentes ou extintos, foram batizados de acordo com a nomenclatura binomial, promulgada por Carlos Lineu no século XVIII, que estabelecia que todos os animais deviam ser nomeados usando termos das línguas grega ou latina, como foi o caso do primeiro dinossauro catalogado, o Megalossauro (que vem do gregoμεγάλο σαύρος), que significa lagarto grande. No entanto, no decorrer dos anos, muitos dinossauros foram classificados com termos vindos de outros idiomas, como o Dilong, que vêm dalíngua chinesa, significando Dragão Imperador, e também o Mapussauro, que vem da língua indígena mapuche, significando lagarto da terra.
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