A Motorola planejou e vendeu equipamentos de infraestrutura de redes sem fio como estações base transmissoras de celular e amplificadores de sinal. Os produtos domésticos e para redes de radiodifusão da Motorola incluíam set-top boxes, gravadores de vídeo digitais, e equipamento de rede usado para transmitir a transmissão de vídeo, telefonia por computador, e televisão de alta definição. Seus consumidores empresariais e governamentais consistem principalmente de sistemas de voz sem fio e de banda larga (usada para criar redes privadas), e sistemas de comunicações públicos seguros como o Astro e o Dimetra. Esses negócios hoje fazem parte da Motorola Solutions. A Google vendeu a Motorola Home (a antiga empresa de cabo General Instrument) para o Arris Group em 2012.
No dia 15 de agosto de 2011 foi anunciado a venda da Motorola Mobility para a Google por US$ 12,5 bilhões.[1] Em 22 de maio de 2014, o CEO da Google Larry Page anunciou a venda da Motorola começou como a Galvin Manufacturing Corporation em 1928. O nome da empresa mudou para Motorola em 1947, mas a palavra tem sido usada como marca registrada desde os anos 30. A empresa é baseada em Schaumburg, Illinois, um subúrbio de Chicago.
O fundador Paul Wault Galvin veio com o nome Motorola quando sua empresa começou a produzir rádios para carros no Japão (várias empresas que produziam fonógrafos, rádios e outros equipamentos de áudio no início do século XX usavam o sufixo "-ola", sendo os mais famoso a vitrola e a radiola; também havia um equipamento de edição de filmes chamado Moviola).
Seus primeiros produtos foram baterias portátil, rádio patrulha (chamado de Motorola Police Cruiser), porém por causa dos avanços tecnológicos alguns de suas invenções começaram ficarem obsoletas na época.[2]
A Motorola no ano de 1930 começou a vender transmissores de rádio em carros para departamentos de polícia, durante algum tempo, a empresa continuou investindo em rádios transmissores. Foram eles os primeiros a apresentar ao mercado um rádio FM direcional portátil, usado pelo exército americano durante a II Guerra Mundial.[3] [4]
Pós II Guerra Mundial[editar | editar código-fonte]
No ano de 1944, a Motorola começou a produzir rádios transmissores para taxistas, o primeiro sistema de comunicações FM comercial dos Estados Unidos.
Em 1956, Robert W. Galvin filho de Paul V. Galvin, fundador da empresa, torna-se presidente da Motorola Inc., após a morte de seu pai em 1959, Bob assumiu total liderança da empresa, logo em 1985 a empresa lançou o Motrac, o primeiro rádio bidirecional veicular do mundo com receptor e fornecimento de energia transistorizado. Seu baixo consumo de energia permitia que o rádio funcionasse sem precisar ligar o motor do veículo.
Em 1969, Neil Armstrong direto da Lua, utilizando um aparelho de telecomunicações da Motorola, transmitiu-se as primeiras palavras da Lua à Terra durante a missão Apollo 11.
Em 1973, a companhia teve seu passo mais importante ao lançar um dispositivo móvel para comunicações voltado para o consumo pessoal, o telefone celular, pouco tempo depois em 1977, foi colocado em teste um sistema radiotelefônico chamado de “celular”. Após diversos estudos, a Motorola começou a ficar mais envolvida no ramo de celulares, por volta de 1996 a Motorola desenvolveu o StarTAC, um celular mais leve e menor.[5]
Em 1974, a Motorola apresentou seu primeiro microprocessador, o 8-bit MC6800, utilizado em aplicações de jogos, computação e vídeo automotivos.
Em 1976 Motorola mudou sua sede para Schaumburg, Illinois.
Em 1997, é lançado o Trans European Trunked Radio, e começou a operar em alguns aeroportos da Noruega.
Em 2004 a Motorola ganha uma Medalha Nacional de Tecnologia "por mais de 75 anos de avanço tecnológico".
Atualmente[editar | editar código-fonte]
Atualmente a Motorola produz telefones celulares e tablets com o sistema operacional Android com destaque para os celulares da linhaMotorola Razr, e os tablets Motorola Xoom e Motorola Xoom 2 . Depois de ser comprada pela Google, em agosto de 2013 a empresa lança seu primeiro smartphone após ser adquirida pela Gigante : o Moto X, com uma tela de 4,7 polegadas, Android 4.3 Jelly Bean. O aparelho surpreendeu graças a seus comandos de voz e ótimo custo benefício. Após o sucesso do Moto X, a empresa lança um celular intermediário Moto G, com tela de 4,5 polegadas e Android 4.3 Jelly Bean.
O smartphone foi um sucesso estrondoso para a companhia, o que levou a lançar o Moto E, smartphone de baixo custo com tela de 4,3 polegadas e com Android 4.4. Em 2014 a empresa lançou as novas versões do Moto X e Moto G e apresentou o Moto Maxx, aparelho top de linha mais robusto do que o Moto X. Com tela de 5,2 polegadas e bateria de boa autonomia.
Janeiro de 2014, a Lenovo adquiriu a Motorola Mobility da Google por US$ 2,91 bilhões.[6] [7] [8] [9] [10] A transação foi sujeita a aprovação de órgãos reguladores nos EUA eChina.[6] [7] [8] Desde que a transação foi finalizada, a Google tem uma participação de 6% na Lenovo por US$ 750 milhões.[11] Em outubro de 2014 a Lenovo concluiu a aquisição da Motorola. [12]Motorola Mobility para a empresa chinesa Lenovo, por cerca de U$3 bilhões de dólares.
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