quarta-feira, 25 de maio de 2016

Donkey Kong

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para o primeiro jogo da série, veja Donkey Kong (jogo eletrônico). Para o personagem, veja Donkey Kong (personagem).
Donkey Kong
Poster do primeiro jogo da série DK.
Desenvolvedora(s)Nintendo
Rare (1994-2007)
Namco (2003-2005)
Paon (2005-2007)
Retro Studios (desde 2010)
Criador(es)Shigeru Miyamoto
PlataformasArcadeColecovision,Atari 2600Intellivision,Game & WatchNES,Game BoySNES,Nintendo 64Game Boy ColorGame Boy AdvanceGameCube,Nintendo DSWii,Nintendo 3DSWii U,Virtual Console
Primeiro títuloDonkey Kong
1981
Último títuloDonkey Kong Country: Tropical Freeze
2014
Portal Portal de jogos eletrônicos
Donkey Kong (ドンキーコング, Donkī Kongu?) é uma série de jogos eletrônicos criada por Shigeru Miyamoto que gira em torno do personagem Donkey Kong, sendo o primeiro jogo da série lançado em 1981.
O primeiro jogo de Donkey Kong tratava-se de um mini-game criado por Shigeru Miyamoto, onde também apareceu pela primeira vez Mario que na época era chamado de "Jumpman" , no mesmo, Donkey Kong sequestra uma mulher chamada Pauline se tornando inimigo de Jumpman, o objetivo do jogador é se desviar pulando de obstáculos que vem na direção de Jumpman(personagem controlável) até chegar em Donkey Kong e derrota-lo.
A origem do nome "Donkey Kong" varia, alguns boatos dizem que foi uma comunicação ruim que alterou o nome original da série, outro boato é de que Miyamoto procurava no dicionario de inglês algo que significasse bobo ou teimoso e acabou encontrandoDonkey que significa burro.
Miyamoto afirma que o nome vem da palavra burro ou estupido.[1] [2]

Origem[editar | editar código-fonte]

Capa do primeiro jogo da série (também o primeiro jogo da série Mario) para o NES.
Donkey Kong foi o primeiro exemplo de jogo estilo plataforma. Algumas vezes caracterizado como o primeiro jogo de plataforma da história, de fato é que foi o primeiro jogo de plataforma a utilizar o pulo como habilidade, introduzindo a necessidade de pular entre brechas, obstáculos e inimigos próximos. O jogo acabou servindo de gênero para os jogos de plataforma.
Para vencer o jogo era necessário que o jogador chegasse até Pauline (que fora sequestrada por Donkey Kong) onde ganha pontos, os pontos também podem ser adquiridos de outras formas, como destruindo obstáculos ou até mesmo os pulando, a cada 10,000 pontos o jogador ganhava mais uma vida.
Em 1982, a Universal Studios processou a Nintendo por achar Donkey Kong muito parecido com King Kong, sem saber que King Kong já entrara para domínio público. Foi considerado um dos grandes vacilos da história dos videogames. [3]

Consoles[editar | editar código-fonte]

Em 1981, o jogo Donkey Kong foi lançado para Nintendo através da Nintendo e da Coleco (que desenvolveu o programa para o console) e no ano seguinte, lançaram Donkey Kong Jr. para a mesma plataforma.
Em 1994, a Nintendo resolveu pedir à produtora de jogos britânica Rare, para fazer um novo jogo de Donkey Kong. Em 1994 foi lançado Donkey Kong Country, considerado um salto no mundo dos video jogos. O jogo,Erou produzido para o console SNES, apresentava gráficos jamais vistos numa plataforma de 16 bits. Nos dois anos seguintes foram lançadas duas sequências: Donkey Kong Country 2: Diddy's Kong Quest e Donkey Kong Country 3: Dixie Kong's Double Trouble!, respectivamente.
Os jogos foram levemente adaptados na série Donkey Kong Land para Game Boy e "portados" para o Game Boy Advance.
Em 1999 foi lançado outro título da série, desta vez para a Nintendo 64Donkey Kong 64.
Hoje os direitos estão novamente com a Nintendo, já que a Rareware passou a fazer parte da Microsoft Game Studios.
Em 2003, a Nintendo lançou o jogo Donkey Kong Jungle Beat, estrelando Donkey Kong que desta vez não correrá, pulará ou esmagará Kremlings. O jogador deve batucar nobongo-controller na altura certa que os ícones passam na tela ao ritmo da música. Um outro jogo, de plataformas, controlado pelos bongos chamado também foi lançado.
Em 2010, a Nintendo com a Retro Studios, lançou Donkey Kong Country Returns. Neste, foi feito modificações como a ausência dos répteis e fases sob a água. Nele, o jogador deverá salvar as bananas roubadas pela Tiki Tak Tribe. O jogo foi bem recebido pela crítica e pelo público.
Considerando todas essas afirmações, pode-se dizer que a série Donkey Kong Country foi uma das maiores marcas no universo dos games, sendo lembrado como uma das mais importantes séries do mundo.[4]

Outras mídias[editar | editar código-fonte]

Desenho animado[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Donkey Kong Country (série animada)
Donkey Kong Country foi um desenho feito por computação gráfica numa produtora francesa. Durou 40 episódios, de 1997 a 2000, foi exibido no Brasil pela Rede Record e em Portugal pela SIC.
A história da série televisiva conta que Donkey Kong é responsável pela proteção do globo da proteção, o coco de cristal, e o rei K. Rool insiste em pega-lo. [5]

Personagens[editar | editar código-fonte]

Os personagens da série se dividem em dois grupos: os símios, como Donkey Kong, fazem parte da "Família Kong", e se unem para ajudá-lo; e os não-símios, que podem ser inimigos, como os Kremlings, ou amigos de Donkey Kong.
O primeiro Kong, o mais popular, fora Donkey Kong Jr., que salvava o pai no jogo de mesmo nome e aparece em Super Mario Kart.
A série Donkey Kong Country criou toda uma família Kong, a começar por Cranky Kong, avô de Donkey Kong e é o Kong "original" que lutara com Mario no arcade. Cranky é casado com Wrinkly Kong. Em DKC, Donkey Kong tem a ajuda do amigo Diddy Kong, que em DKC2 vai resgatar Donkey com a namorada Dixie Kong. Dixie estrela DKC3 junto com Kiddy Kong. Há também o mecânico Funky Kong, que participa de Mario Kart Wii como personagem secreto, e os amigos Tiny Kong ,Chuncky Kong e Lanky Kong deDK64. Todos os outros Kongs que aparecem nos jogos ainda não têm relacionamento comprovado.

Agar.io

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Agar.io
Logo do jogo no Google App Store.
Publicadora(s)Miniclip (móvel)
Produtor(es)Matheus Valadares[1]
Plataforma(s)BrowserAndroidiOS
Data(s) de lançamentoBrowser
28 de abril de 2015[2]
Android, iOS
8 de julho de 2015
Gênero(s)Estratégiaação
Modos de jogoMultijogador
Agar.io[nota 1] é um jogo multijogador online de ação criado por Matheus Valadares. Os jogadores controlam uma célula em um mapa representando uma placa de Petri; o objetivo é ganhar o máximo de massa possível ao engolir células menores sem ser engolido por outras maiores. O nome Agar.io vem da substância ágar, utilizado para cultura de bactérias.[3]
Após ser lançado, o jogo fez sucesso rapidamente; o site agar.io (para a versão de navegador) foi classificado pela Alexa em julho de 2015 como um dos mil sites mais visitados e as versões móveis foram baixadas mais de dez milhões de vezes durante sua primeira semana. A recepção do jogo foi positiva, recebendo elogios especiais por sua simplicidade, competitividade e mecânica; enquanto alguns não gostaram de sua repetitividade. Uma versão no Steam foi anunciada em 3 de maio de 2015, e a versão móvel para iOS eAndroid foi lançado em 8 de julho de 2015 pela Miniclip.
Agar.io foi especialmente popular na Turquia, durante as campanhas para a eleição geral no país em junho de 2015. Jogadores turcos transmitiram as suas opiniões políticas, colaborando com outros jogadores com opiniões semelhantes. Alguns partidos políticos também usaram o jogo em cartazes eleitorais como um símbolo de apoio.

Jogabilidade[editar | editar código-fonte]

Jogabilidade de Agar.io; nesta parte do mapa, existem três células, sendo uma delas o desenho de Doge, um cão celebridade.
O objetivo de Agar.io é crescer uma célula ao engolir aglomerados gerados aleatoriamente e células menores, o que aos poucos aumenta a massa da célula, sem ser engolido por massas maiores.[4] Ele pode ser jogado em um deathmatch ou entre equipes.[5] O objetivo do jogo é obter a maior célula; o jogador é obrigado a reiniciar quando todas as suas células são engolidas. Também é possível mudar a aparência delas com palavras ou frases pré-definidas.[6] As células se movem mais lentamente quando têm muita massa[7] e gradualmente a perdem ao longo do tempo.[8]
Vírus dividem células maiores do que eles em vários pedaços; já células menores podem se esconder atrás de um vírus para proteção contra objetos maiores. Eles normalmente são gerados aleatoriamente, mas os jogadores também podem alimentar os vírus, liberando uma pequena fração de sua massa, o que os divide quando feito várias vezes.[8]
Os jogadores podem dividir uma parte da sua célula, arremessando uma delas na direção do cursor. Isso pode ser usado como um ataque à distância para engolir outras células, para escapar de uma situação difícil ou para mover-se mais rapidamente ao redor do mapa.[5] As células divididas eventualmente se unirão em uma só novamente. Além de alimentar os vírus, os jogadores podem liberar uma pequena fração de sua massa para fazer crescer outras células ou atrair inimigos para serem engolidos.[8]

Desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

Agar.io foi anunciado pela primeira vez no 4chan em 28 de abril de 2015 por Matheus Valadares, um desenvolvedor brasileiro de dezenove anos. Escrito em JavaScript e C++, o jogo foi desenvolvido em poucos dias.[9] Valadares o continuou atualizando e adicionando novas funcionalidades, tal como um sistema de experiência e um modo "experimental" para testar recursos.[nota 2] [10] Uma semana depois, Agar.io entrou no greenlight do Steam, com Valadares anunciando uma futura versão free-to-play do jogo para download. Ele planejou incluir recursos na versão do Steam não disponíveis na versão de navegador, como modos adicionais, personalização e um sistema de conta. Ele foi aprovado para distribuição no Steam devido ao interesse da comunidade.[11]
Em 8 de julho de 2015, uma versão móvel de Agar.io para iOS e Android foi publicada pela Miniclip. Sergio Varanda, chefe dos serviçõs móveis da empresa, explicou que o objetivo principal desta versão era o de "recriar a experiência do jogo" no celular, citando os desafios em recria-lo em controles touchscreen.[12]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Agar.io teve uma recepção crítica positiva após ser lançado. Foram dados elogios especiais à simplicidade, competição e mecânica do jogo. Jon Fingas do Engadget o descreveu como "uma boa abstração da competição feroz de sobrevivência do mais apto que às vezes você vê no nível microscópico."[13] Chris Carter do TouchArcade elogiou a simplicidade, os elementos estratégicos e a "personalidade".[14]
As versões móveis receberam a mesma recepção positiva, mas os críticos não gostaram dos seus controles. Tom Christiansen do Gamezebo teve uma reação mista com o jogo, dizendo que não havia "nada para segurar a atenção" e que era "altamente repetitivo, em geral."[15] Glen Fox do Pocket Gamer elogiou o jogo pelo seu elemento estratégico e chamou-lhe de "viciante", mas criticou os controles, os descrevendo como "flutuantes".[16]
Devido a sua frequente propagação em redes sociais e de transmissões no Twitch.tv[7] e YouTube,[17] Agar.io rapidamente se tornou popular. O site (para a versão de navegador) foi classificado pela Alexa em julho de 2015 como um dos mil sites mais visitados.[18] Publicado pela Miniclip, as versões móveis do jogo se tornaram populares de forma relativamente rápida, conquistando mais dez milhões de downloads na primeira semana desde o lançamento.[19] Agar.io também foi o jogo mais procurado no Google em 2015.[20]

Uso político[editar | editar código-fonte]

Durante as campanhas para a eleição geral na Turquia em 2015Agar.io foi utilizado neste país como um meio de apoio político; muitos jogadores renomearam suas células depois dos partidos políticos e referências turcas, com alianças formadas entre os jogadores com pontos de vista políticos semelhantes, lutando contra outros jogadores com pontos de vista opostos.[21] Alguns partidos usaram Agar.io em cartazes de campanha como um símbolo de apoio.[6]

Notas

  1. Ir para cima Às vezes chamado ou pronunciado como "agario" ( /ˈɡɑːˈi/US /ˈɑːɡərˈi/).
  2. Ir para cima Localizado aqui.